Ingredientes:
- 500g de aveia
- 4 xícaras de água
Modo de fazer:
- Em um recipiente misturar a água e a aveia
- Mexer diariamente durante 3 - 5 dias e refrigerar
Este uso varia com a preferência.
A aveia fermentada pode ser preparada como um creme/mingau ou panqueca:
Para o creme/mingau:
- Usar uma medida de aveia e outra de água e mexer em fogo baixo
Para a panqueca:
- Aquecer a frigideira anti aderente
- Espalhar 2 col. Sopa da aveia até secar na frigideira
- Virar os lados com uma espátula até dourar
- Temperar à gosto.
Ingredientes:
- 1 repolho grande ( 2,5kg )
- 3 c. Sopa sal
Material:
- 1 recipiente ( hermético ou algum outro que permita criar um ambiente hermético ) de cerâmica ( ideal ) ou vidro ou balde para alimento
- 1 tampa própria de vedação (tamping pack) ou prato ou placa para encaixar na panela
- 1 pano de prato
- 1 bandeja para proteger a mesa do suco da fermentação quando ele transbordar
Modo de fazer:
- Picar o repolho, livremente. Coloque no recipiente e salpique o sal.
O sal retira a água do repolho, puxando para fora, através de um processo chamado osmose, isso evita que o repolho apodreça na salmoura. O sal também mantém o repolho crocante. Esta medida de sal é uma diretriz, mas no inverno pode ser menos e no verão, mais. Não existe uma medida rígida. - Se desejar, adicione outros vegetais, como cenoura, couve flor, abobrinha, cebola, alho, nabo. Também pode adicionar frutas, maçãs em fatias ou inteiras e ervas e especiarias como o zimbro, a semente de aipo, de alcaravia e tudo que você experimentar, irá funcionar. Misture tudo e vá colocando no recipiente aos poucos, empurrando para baixo, socando com o punho fechado ou algum utensílio de cozinha
- Cubra o kraut com prato ou alguma placa que encaixe dentro do recipiente, confortavelmente. Coloque um peso limpo sobre a tampa para forçar a água para fora do repolho, através da pressão, mantendo o repolho submerso na salmoura
- Cubra com um pano para proteger da poeira ou de insetos e deixe durante algumas horas, até mesmo 24h, quando provavelmente a água subirá sobre a tampa
- Se no dia seguinte a salmoura não houver subido sobre a tampa, acrescente 1 copo de água com 1c chá de sal a mais e alcançar este sobre nível de salmoura dentro do recipiente, cobrindo a tampa/placa
- Deixe o kraut fermentar em alguma parte da cozinha onde você veja, que seja seguro e possa permanecer sem mover dali ou em alguma despensa, para uma fermentação mais lenta e preservada
- Verifique o kraut todos os dias ou a cada dois dias. O volume diminui à medida que a fermentação acontece
- As vezes aparece um mofo branco na superfície, mas é só retirá-lo, pois é um simples fenômeno da superfície em contato com o ar. Não se preocupe. O kraut está protegido pela salmoura.O sabor fica mais forte com o tempo, melhorando com os meses. No verão o ciclo de vida é mais rápido
- Após 3 dias, já pode ser armazenado na geladeira e ao longo da semana, o seu sabor irá mudar
- O caldo que sobra após comer o kraut é um tônico digestivo muito eficaz
- Toda vez que retirar uma porção de kraut é importante certificar-se de que a salmoura está protegendo e mantendo tudo submerso, pois eventualmente ela irá evaporar e é necessário acrescentar nova salmoura
- Crie um ritmo. Antes de esgotar o kraut antigo, faça um novo e misture o antigo sobre o novo. Isso gera um impulso na fermentação com a cultura ativa do kraut antigo
Ingredientes:
- 1 ou 2 abacaxis
- 1 xícara de açúcar ou algum adoçante à gosto
- Água filtrada para cobrir a fruta
Modo de fazer:
- Remova as partes superiores e as cascas do abacaxi, deixando 1/4 a 1/2 da fruta em cada casca
- Em um recipiente de 1 litro coloque todos os ingredientes, cubra o recipiente
- Coloque em um local quente e deixe fermentar por 1 - 5 dias, verificando o sabor diariamente para alcançar o sabor desejado
- Quanto mais fermenta, mais efervescente e azedo se tornará
- Para produzir uma bebida mais gaseificada, coloque em garrafa hermética 3 dias fermentando
Ingredientes:
- 2 litros de água
- 10g de chá verde/preto/hibísco
- 125g açúcar
- 250ml de kombucha “antiga”
Modo de fazer:
- Ferver 2 litros de água
- Colocar o chá para infusão por 10 minutos
- Coar
- Acrescentar o açúcar e mexer até dissolver
- Esperar esfriar para colocar o scoby
- Acrescentar os 250ml de kombucha antiga
- Deixar fermentar por 5 - 7 dias e refazer o mesmo processo sempre deixando 250ml da solução anterior
O Kefir
O termo deriva do turco keif, que significa bem-estar.
As primeiras colônias de kefir foram registradas por tribos russas há mais de 2 mil de anos atrás. Por isso, um dos lactobacillus é chamado de bulgarius, assim como outros que foram viajando o mundo e recebendo o nome por onde iam sendo identificados.
Existem dois tipos de kefir. O de água e o de leite.
O kefir de água se alimenta do açúcar para sobreviver e o kefir de leite se alimenta da lactose ( o açúcar do leite ).
Ambos fermentam em 24 horas e estão prontos para consumo após este período.
Importante:
O kefir reage ao alumínio. Evite colheres de metal, coadores de metal, pois isto pode matar sua colônia.
Ingredientes:
- ♥♥♥ receba uma doação de kefir ♥♥♥
- 500 ml de água filtrada
- 2 col de sopa de açúcar mascavo
Modo de fazer:
- Antes de adicionar a colônia com os grãos de kefir, misture bastante a água com o açúcar
- Adicione a colônia de kefir à mistura
- Guarde o recipiente em um local reservado
- Espere 24 - 48 horas
- Este é o tempo que o kefir precisa para consumir o açúcar e fermentar a bebiba
- Coar o líquido
- Beba a água coada
- Repita o procedimento diariamente ou em dias alternados, o que resultará em um kefir mais fermentado
Kefir de leite:
A diferença do kefir de leite para o kefir de água é que o kefir de leite precisa apenas do leite para fermentar, pois as bactérias se alimentam da lactose, utilizando este açúcar do leite como fonte de energia.
Modo de fazer:
- Em um recipiente com 500ml de leite acrescente os grãos de kefir e guarde por 24 - 48hr
- Coe e separe os grãos
- O líquido coado estará fermentado e rico em proteínas, soro, vitaminas essenciais para a saúde
- Caso queira separar o soro do kefir para obter uma consistência mais firme, utilize um filtro de pano ou voal e deixe o kefir descansando por mais 24h
- O soro do leite também pode ser utilizado para começar outras fermentações ou para ser consumido em bebidas como fonte de proteína(whey protein)
Ingredientes:
- 400g de arroz
- 120g de lentilha
- Tempero à gosto
Modo de fazer:
- Separadamente deixar de molho os cereais durante 2 dias para retirar os anti nutrientes e iniciar o processo de fermentação
- Coar os grãos e bater no liquidificador com água filtrada até formar uma pasta
- Deixar por mais 3 dias em um pote de vidro fermentando
- Esquentar uma frigideira anti aderente
- Colocar a pasta até secar e dourar como um tipo de panqueca
- Temperar e rechear de acordo com a criatividade e gosto
Ingredientes:
- 1 dúzia ou mais bananas hiper maduras
Modo de fazer:
- Amassar as bananas e colocar em um recipiente fechado com uma tampa ou pano
- Mexer diariamente durante 7 dias
- Coar a “massa” da banana e separar o líquido (vinagre)
- Utilizar a parte sólida como ingrediente para bolo, geléia etc
- Guardar o vinagre na geladeira
- Enders, Giulia: O Discreto Charme do Intestino
- Katz, Sandor Ellix: Wild Fermentation
- Katz, Sandor Ellix: The Art of Fermentation
- Pollan, Michael: Cozinhar
- Cadernos de Subjetividade
- Petrini, Carlo: Comida e Liberdade
- Pelbart, Peter pal: O Avesso do Niilismo
- Nery, Djalma: Uma Alternativa para a Sociedade
A vivência no Interactivos nos faz exercitar a observação em estado de atenção fluída. Percepção e escuta.
Aqui construímos ligações e mapas não apenas geográficos mas também afetivos e intuitivos.
Notas de observação e espaços atravessados.
Estabeleceu-se um ciclo natural de constante troca de energia e de experiências materiais e imateriais em que a consciência da vida em seu significado mais puro torna-se visível e sensibiliza a todos.
Mapa-célula.
Escolher penetrar as bordas dos órgãos e mergulhar ao lado de dentro.
Você cada parte, o todo absoluto, escuta plena.
Somos muitos, somos todos um, confie nisso.
Assim podemos ser casa.
Ecossistema.
Estamos numa tecnosfera rural e esse ambiente nos convida a explorar os sentidos, depurar os conceitos, desmistificar e simplificar a existência.
Fundo-raso, superfície de contato, núcleo.
Colônias organizadas respirando para a manutenção do bem estar, algum modo de ser.
Estamos presentes e vivos ao sentir, ao ver, ao tocar, ao cheirar.
Paisagem e acontecimento.
Voz e imagens que aparecem.
Nesse laboratório colaborativo em meio a natureza interagimos com a comunidade local e fazemos contato imersivo com a fauna e a flora.
Biodinâmica por terra-céu.
Essa rotina proporciona acessar a percepção coletiva de que cuidar do microuniverso significa cuidar das relações humanas e de seu entorno.
Força, criativa e intensa, de transformação e multiplicidade.
Harmonia e coexistência podem vibrar alto no interior de cada corpo.
A comunicação entre partes diferentes ou alguma conversa surge sempre de um desejo de partilha e de comunhão.
Isso que fragmentamos é risco projetado ou somente um pensamento?
Existe o micro dentro do macro. Multi universos, multi camadas.
INTRODUÇÃO
Começar a falar de microbiomas residentes em um pote cheio de repolho fermentando é ir em direção a um portal e um mergulho no corpo humano, reintegrando-se com o interior mais profundo da Terra.
A cozinha da fermentação é um convite a quem decide tornar-se livre das indústrias que plastificam alimentos. Para isso acontecer, é preciso atravessar a história das bactérias e se reconciliar com micro comunidades que em determinado momento foram marginalizadas, apesar de sua imensa importância para a harmonia do ecossistema. Estes seres vivos microscópicos que existem há bilhões de anos e que compõem 99% do DNA das células no corpo humano são na verdade nosso passaporte de volta para a reconexão com a natureza.
A QUÍMICA INVISÍVEL
A fermentação é um processo anaeróbio que gera energia a partir da quebra das moléculas de diversos tipos de açúcares (frutose, lactose, carboidratos cristalizados).
O calor, a ausência de oxigênio e o processo natural de decomposição geram novas vidas nos alimentos, transformando-os em campos povoados por milhões de culturas vivas microscópicas.
Através da troca de gases com o ambiente, as variadas colônias de bactérias, fungos, leveduras podem transformar alimentos e líquidos em fontes abundantes de enzimas, ácidos e complexos vitamínicos.
Cultivar esta biodiversidade e compreender que o corpo humano é este território perfeito para a continuação da vida dos microorganismos probióticos, também é saber que no intestino está a maior parte desta floresta e sua flora.
Existem diferentes tipos de fermentação que produzem diferentes tipos de colônias.
A fermentação que produz ácido lático comum nos açúcares, é chamada de lacto-fermentação, realizada pelos lactobacillus, enquanto a fermentação alcoólica produz ácido acético e acontece por causa das acetobactérias presentes neste processo.
Cada colônia é responsável por criar condições favoráveis para surgirem novas colônias e assim, os alimentos vão se povoando de mais vida.
Idealmente, muitas bactérias deveriam sempre habitar as paredes intestinais, as mucosas do corpo, mas com o tempo e as mudanças na alimentação, muitas colônias probióticas foram sendo exterminadas pela Revolução antibiótica, através da pasteurização e da esterilização. As bactérias nocivas foram combatidas e ao mesmo tempo as microfloras essenciais para a saúde.
A fermentação nos possibilita uma recolonização outra vez do meio ambiente e em nós mesmos principalmente.
Quando começamos a prestar atenção nos alimentos que consumimos, de onde eles vêm e para onde vão, aqueles alimentos considerados esteticamente desinteressantes, porque estão amassados, hiper maduros ou se o tamanho deles é menor que a ideia vendida pelos grandes mercados, começamos a nos reconectar com os ciclos da natureza novamente.
O que nos faz repensar a agricultura e a compostagem é hoje uma responsabilidade que incluímos em nossa alimentação. Fermentar está diretamente relacionado a este movimento.
COMO FERMENTAR?
Toda vida em seu processo natural passa pela ação do tempo. A decomposição, a mudança de aspectos entre outras transformações bioquímicas também fazem parte dos métodos para fermentar alimentos.
A salmora ( solução salina ), algumas culturas desidratadas ativadoras, o sumo de aipo, o soro de leite e a solução de açúcares são alguns exemplos funcionais para a fermentação selvagem.
SALMORA
Historicamente, o sal sempre foi usado para preservação dos alimentos. O sal também promove o processo de fermentação, inibindo o crescimento de microorganismos indesejáveis como “o mofo”. Mesmo algumas fermentações selvagens, livres, desenvolvem certas colônias de cor esbranquiçada que não são prejudiciais para o processo, desde que elas sejam retiradas antes do consumo e por um momento um biofilme na superfície é criado por elas, estabelecendo um ambiente propício para a fermentação abaixo desta área. Na fermentação com a salmora, as colônias de lactobacillus são as mais encontradas.
O sal também mantém o alimento com uma textura crocante, pois retira água de dentro das células do alimento, através da osmose, fazendo com que o sabor também seja potencializado.
MODO DE FAZER:
- 1 LITRO DE ÁGUA
- 1 - 3 COL. SOPA SAL MARINHO
Para fermentar, é fundamental submergir os alimentos na solução salina e mantê-los abaixo de 3 cm, submersos em temperatura ambiente e baixa ou nenhuma presença de oxigênio.
A fermentação ficará mais lenta quando houver muito sal na salmoura ou quando a temperatura estiver muito fria.
FERMENTAÇÃO LIVRE DE SAL
Em soluções livres de sal, o alimento terá uma maior biodiversidade e resultará em outras colônias de fungos, como o Kahm, “mofo branco”. Algumas culturas desidratadas também dispensam o sal para fermentarem.
SORO DE LEITE
Solução aquosa rica em proteína e produzida a partir do queijo e da caseína, rica em lactose (açúcar).
CULTURAS DESIDRATADAS
São produzidas através da liofilização, preservando suas estruturas sem modificações. Inicialmente, foram criadas com fins laboratoriais e atualmente são comercializadas com o objetivo de transportar as colônias com segurança. Por exemplo: leveduras para pães e iogurtes.
KEFIR E KOMBUCHA
Ambos são bebidas fermentadas a partir de muitas colônias e leveduras, mas que também funcionam como ativadores de fermentação.
O kefir fermenta entre 24 e 48 horas e necessita apenas do açúcar presente em solução líquida (leite ou água) e a kombucha fermenta entre 5 e 7 dias, sendo necessário o chá de camelia sinnesis (verde ou preto) e açúcar.
Você sabia que 75% do nosso sistema imunológico está alojado no nosso sistema digestivo?
O QUE É UM PROBIÓTICO?
O termo PRObiótico deriva do grego e significa “pró-vida”
Os probióticos são considerados um suplemento alimentar, ricos em microorganismos vivos que afetam de forma positiva a saúde, promovendo o equilíbrio da flora intestinal.
Alguns microorganismos reconhecidos como probióticos: bactérias ácido-lácticas, bactérias não ácido lácticas e leveduras. As mais conhecidas que exercem essas funções no organismo são as Bifidobacterium e Lactobacillus.
ONDE ESTÃO OS PROBIÓTICOS? Conservas de vegetais lactofermentadas, chucrute, kimchi, dosas, queijos curados, pães de fermentação natural, kefir, rejuvelac, iogurtes, kombuchá, aluá, missô etc.
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Daniela Serruya Kohn ( Brasil, 1983 ) é artista visual. Vive em Belo Horizonte, trabalha atualmente com a fermentação selvagem. Através da Cozinha Nômade, interface transdisciplinar criada para construir uma pesquisa em diálogo com a microbiologia, com a filosofia, com as medicinas e o cuidado com os seres vivos, desenvolvendo dinâmicas para criar pontes entre a arte, a escrita, a agricultura, as economias colaborativas, as experiências culinárias e a reconexão com a natureza através do alimento. Integra o Coletivo de arte, OPAVIVARÁ! (RJ)(2009-2012). Cria o Comermorar residência para ocupação de espaços diversos (2016). Participa da Residency for fermentation, de Sandor Katz (2017). Atualmente escreve sobre fermentação para o GUAJA, espaço de criação e ensina fermentação selvagem para crianças e adultos.
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Gabriela Maciel (Brasil, 1977). Artista transmídia, curadora independente, fundadora e diretora da plataforma cultural TAL Projects. Gabriela explora de forma transdisciplinar o conceito das relações e percepções humanas inseridas numa sociedade tecnológica. Seu trabalho inclui performances, instalações, esculturas, vídeos, fotografias e arte digital. Graduada Bacharel em Artes Visuais pela Central Saint Martins, University of The Arts, Londres, e em Moda pela Candido Mendes, Rio de Janeiro. Participa de exposições no Brasil e no exterior, com destaque para: “Revoluções, mudanças e utopias”, Fotografia Europea, Palazzo Tirelli, Reggio Emilia, Italia (2018); “Swipe Baby Swipe” (2017), Art District, Cascais, e “Matter/Non Matter” (2017), M.A.H., Açores, Portugal; “Happenings” (2012) e “Nova Arte Contemporânea” (2011), Casa França Brasil, Rio de Janeiro, Brasil; “Intrude Art and Life”, Zendai Museum of Modern Art, Xangai, China (2009); “Nova Arte Nova”, CCBB, São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil (2008); “Multiplicidade”, Oi Futuro, Rio de Janeiro, Brasil (2007); “Paradoxos Brasil / Rumos, Itaú Cultural”, São Paulo, e Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil (2006/2005); “Dotmov Multimedia Festival”, Soso Gallery, Sapporo, Japão (2004); “London Biennale”, 291 Gallery, Londres (2000). Suas obras constam em publicações impressas e online: Art Research Map, JuneJoonJaxx, Scandale Project, Frieze, H Art, Zendai MoMA, Global Times, ArtLinkArt, Pap Magazine, Arcademi, ArtNews, E-Magazine Art, ShiFt, Arte Progressiva, Time Out, Swiss Contemporary Photography Association, Slash, Transcultura, Segundo Caderno e Ela, Jornal O Globo, O Amarello, DasArtes e ArtRio. A artista participou das residências: Interactivos? SiLo Arte e Latitude Rural, Brasil (2018); “Re_Act Laboratório de Arte Contemporânea”, Portugal (2017) e Currents Art and Music, China (2009). Recebeu os prêmios Rumos Itaú Cultural (2005/2006) e Confrontações Poéticas, Centro Cultural do Banco do Nordeste (2007). Gabriela realiza curadorias desde 2011, dentre as quais se destacam: “The Wrong New Digital Art Biennale” (2017_18 e 2013_14); “Well, It’s Just an Ocean Between”, Site-specific, Alcântara, Lisboa (2017), “Cinema, Feito Por Brasileiros”, Cidade Matarazzo, São Paulo (2014); “Dotmov Brasil”, Rio de Janeiro (2016, 2013 e 2011); “Art+”, SESC, Rio de Janeiro (2013). Seus textos críticos estão publicados em: The Kinsky; Artsy, ArtRio, DasArtes, Magnetica Magazine, JooneJoonJax e Scandale Project, entre outros.
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Julia Foschiera (Porto Alegre, 1996). Graduanda de Química Industrial na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Se interessa por agroecologia, aromaterapia, pelo saber poupular das plantas e culinaria baseada em alimentos de origem vegetal, assim como química medicinal e acredita na possibilidade de uma vida mais sustentável. Militante no Movimento de Mulheres Olga Benário por uma vida mais digna para as mulheres, em que seus direitos sejam garantidos e pelo fim da violência. Atuou como bolsista de iniciação científica no Laboratório de Sólidos e Superfícies. Colaborou com os projetos, Vegan4All e Crias de Gaia – Cosmética Natural e Artesanal.
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Vitória Pires (Rio de Janeiro, 1993). Graduada em gastronomia pela IBMR – 2017 e confeitaria pelo SENAC – 2013, cursou gastronomia molecular com o Chef Kaka Silva – 2018 e harmonizacao de chas com a Chef Raquel Magalhaes – 2016. Trabalha atualmente em cozinhas comunitarias com culinaria vegetariana e com marcas independentes na area de dietas restritas (Dharmazen, Vivo organico, Mana Vegan, entre outras). Apaixonda por cultivo, nutricao holistica e arte, vendo a mesma dentro da cozinha e valorizando sempre o insumo in natura e as coisas da terra. fooddoshas.tumblr.com
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Ilustrações Karina Duarte, Vitória Pires e Julia Foschiera
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Fotos Vitor Barão
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Site Thiago Hersan
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Alimentação fermentada do site Sara Lana